É
fato que nós temos pouco a comemorar, o que vemos atualmente é: corrupção,
demagogia política, desemprego, falta de políticas sociais e retrocessos
promovidos por um governo que não tem legitimidade, não tem credibilidade e
muito menos moral.
Um novo ano se aproxima e com ele
a responsabilidade de propor e realizar algo verdadeiramente novo.
Em
uma grande jornada em busca de princípios, valores e ideais, o importante
sempre será o primeiro passo, e o primeiro passo é SONHAR.
O
sonho de um Brasil mais justo,
sustentável, livre e democrático permanece vivo no coração daqueles que não
desistiram de lutar.
Sonhar com um Brasil mais justo é algo que se iniciou a várias gerações por pessoas
que acreditaram e continuam acreditando que as oportunidades e as riquezas da
nação deveriam ser distribuídas igualmente a cada filho da pátria.
Sonhar com um Brasil mais livre é inaugurar de fato nossa independência perante o
mundo, pois como diz meu amigo Fernando Rodolfo: "Estamos longe de sermos um país independente, um país que tem milhões
de miseráveis e analfabetos, que dá as costas para a educação e que vê seus
filhos agonizando nos corredores de hospitais, é um país independente?’’.
Sonhar com um Brasil mais sustentável é não ver nossas riquezas naturais sendo devastadas simplesmente em nome do capital, é ver nossos
recursos naturais sendo utilizados de maneira correta para melhorar a vida a
população, grandes pessoas dedicaram suas vidas por esta causa, tais como:
Chico Mendes e Marina Silva. E hoje o que devemos fazer? Dá as costas para esta
causa? Esquecer que pessoas morrerão lutando por esses ideais? Não!
Sonhar com um Brasil mais democrático é não ver as pessoas odiando uns aos outros simplesmente por divergir politicamente, mas sim, colocar o
respeito e o diálogo na base de tudo. É
ver o cidadão deixar de ser espectador e passar a ser protagonista na política.
Um
dos principais sonhos que caracterizam minha militância na política é a inclusão da juventude nos debates
políticos.
Muitas pessoas dizem que
a juventude é o futuro, mas por que não sermos o presente também? Por que fazermos
a diferença apenas no futuro se podemos fazer agora no presente?
A
inclusão da juventude nos debates políticos é um dos maiores desafios da
democracia em todo o mundo.
O
desinteresse dos jovens sobre a política é notável. A corrupção que se comporta
de maneira endêmica e que se mantém constante ao longo do tempo de maneira natural é uma das principais razões que causam descrença no jovem
sobre a situação política.
A
ampliação da presença da juventude nas instâncias de decisões política encontra
desafios em ambas às partes. Se por um lado é necessário que haja uma
modificação nas estruturas das instituições para que elas se tornem mais
abertas para ouvir os anseios da juventude, por outro é igualmente fundamental
fazer a juventude se interessar pela política e criar uma cultura de
participação.
Se
fizermos uma pequena viajem ao passado, nos lembraremos de que as principais
mudanças e conquistas importantes para o país contou com a participação efetiva
da juventude. A campanha ''O petróleo é nosso'', a resistência contra a ditadura
militar, a campanha pelas Diretas-Já, o movimento caras pintadas e recentemente
as grandes manifestações de 2013.
Precisamos
reacender a chama da esperança que fazia com que os jovens sonhassem em
ingressar na política, precisamos recuperar a representatividade, mas com
responsabilidade e respeito; defendendo uma sociedade que respeite todas as diversidades e que abra espaço para a
construção autoral da juventude.
Espero
ansioso que a política retome seu correto sentido e que resgate sua credibilidade
e confiança, enquanto atividade a serviço da sociedade.
Que
em 2018, nossos sonhos deixem de serem metas e passem serem fatos e realizações.
A REDE
Há
cerca de um ano conheci a REDE e lá descobrir o prazer de sonhar com um país mais
justo, democrático, fraterno e igualitário. Aprendi a buscar consenso,
dialogando com paz, em busca de um projeto de combate às desigualdades, sejam
elas econômicas, raciais, de gênero ou orientação sexual.
Sempre
aberta ao diálogo e construída com a participação direta de seus membros, a
REDE Sustentabilidade é um espaço de mobilização e inovação, no qual floresce
uma nova cultura política.
A
REDE é uma nova forma de lutar por justiça social, pelo desenvolvimento
sustentável e pelo fortalecimento e aprofundamento da democracia.

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