Na última quinta-feira, dia 15, o vereador Audálio Ramos, do PSDC, teceu um comentário em um grupo do WhatsApp no qual somos participantes, sobre uma publicação feita em meu blog e compartilhada no grupo. Em seu comentário ele rebate de maneira áspera e no mínimo estranha a minha publicação, que tem como manchete “O Silêncio Estarrecedor dos Vereadores de Garanhuns”. No conteúdo da matéria, eu faço um questionamento sobre o silêncio dos vereadores ante as denúncias de um suposto esquema de contratação de funcionários fantasmas pela prefeitura de Garanhuns.
Segundo as suas palavras do vereador, eu me preocupo demais com os “legítimos representantes do povo de Garanhuns.”
Em resposta ao vereador Audálio Ramos (PSDC)
Vereador, a sua resposta a minha postagem revela um caráter no mínimo insolente e intolerante.
Primeiro, você diz que eu me preocupo demais com os “legítimos representantes do povo de Garanhuns”, então na sua ótica eu deveria me preocupar menos? Como cidadão, eleitor, estudante e blogueiro, discordo do seu “ultimato.”
Segundo, em suas palavras você se coloca junto com seu “colegiado” como se fossem os únicos representantes legítimos da sociedade. A sociedade não é representada legitimamente apenas pelo parlamento municipal, mas também pela sociedade civil organizada nas suas diversas representações, e por todos os poderes da república a exemplo do Ministério Público, Justiça e etc.
Terceiro, a sua fala dá a entender que minha postagem ou minha pessoa, anda destilando ódio, factoides e inverdades nas redes sociais. Se o vereador entende que minha postagem ou minha conduta nas redes sociais é tal, por que, como “conhecedor da lei” já não acionou a justiça?
Quarto, você diz que conhece bem o Regimento Interno e a Lei Orgânica do Município, isso nada mais é do que a sua obrigação, não é nenhum privilégio de um vereador conhecer o Regimento Interno da casa na qual ele legisla. E sobre conhecer a Lei Orgânica do Município, não se pode esperar nada menos do que isto de um vereador, é o mesmo que um aluno da 4° série não conhecer o alfabeto.
E por último, você diz que, você e o seu “colegiado” estão cumprindo o papel constitucional, isso nada mais é do que o seu DEVER, pois para isso você foi eleito e RECEBE 13 salários da importância de doze mil e quatrocentos reias – (R$ 12.400) durante o ano, e mais verbas de gabinete, além de gozar de outras regalias.
Agora lhe pergunto, “no cumprimento do seu dever constitucional”, “vossa excelência” fez alguma representação contra a conduta dos seus colegas vereadores citados na matéria ou se acovardou diante da conivência da conveniência do “colegiado” que representa?
E sobre a denúncia feita pelo blogueiro e administrador deste grupo, referente ao suposto esquema de contratação de funcionários “fantasmas”, o nobre vereador encaminhou algum pedido de abertura de inquérito para apurar as denúncias?
Portanto vereador, “vossa excelência” deve aceitar as críticas e cobranças feitas pelos seus eleitores e pela sociedade, e não reagir como se não fosse digno de cobranças e críticas, pois o mandato de “vossa excelência” não é seu, mas sim do POVO, pois é eletivo, temporário, e transitório.
GUSTAVO HENRIQUE - ESTUDANTE E FILIADO A REDE
SUSTENTABILIDADE

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