No último dia 31 de janeiro, o blog do Cisneiros, denunciou um suposto esquema de contratação de funcionários fantasmas feita pela Prefeitura de Garanhuns, denúncia grave que pode trazer grandes consequências para o prefeito Izaías Régis (PTB).

Depois da denúncia feita o que mais chamou a  atenção foi o silêncio estarrecedor dos 13 vereadores de Garanhuns. Nenhuma palavra sobre o assunto, nenhum pedido de apuração, nenhum questionamento, nem um pedido de esclarecimento, apenas o estarrecedor silêncio e a omissão por parte daqueles que tem o dever de cobrar explicações e fiscalizar os atos do governo.

Vale ressaltar que dos 13 vereadores, 12 são da base do governo, exceto o vereador Tonho de Belo (PSDB) que diz ser independente, mas que até agora não se pronunciou sobre o assunto.

A pergunta que que se faz é: "Se calam por omissão ou por falta de compromisso com o povo?". 

Esse não é o primeiro caso que os vereadores se omitem, podemos ver isto todos os dias na cidade, obras paradas há mais de um ano, e o dinheiro público sendo jogado literalmente no ralo.

Podemos citar por exemplo a obra de reforma da  CENTRAL DE ABASTECIMENTO DE GARANHUNS – CEAGA, a obra começou em meados de 2015, e estava prevista para ser entregue em junho de 2016, mas até a data de hoje, 15 de fevereiro de 2018 nada foi concluído, e custou até agora aos cofres públicos quase R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais). Cadê a fiscalização por parte dos vereadores? 

O que esperar de um parlamento tão comprometido com o governo municipal e que dá demonstrações de não ser independente no exercício do seu ofício?. Esta legislatura tem protagonizado situações no mínimo cômicas e  hilárias para não dizer trágicas, primeiro foi o caso do vereador que largou o mandato durante o período de 30 dias para participar de uma cavalgada postando fotos em suas redes sociais como se ele não tivesse nenhuma responsabilidade com o município, em seguida durante uma sessão aberta para se discutir o reajuste salarial dos professores municipais, um vereador foi preso no meio da sessão com as galerias da câmara lotadas de professores e representantes da sociedade civil por policiais que estavam realizando uma mega operação na cidade de desarticulação de uma quadrilha que estava praticando atos criminosos entre os estados de Pernambuco e Alagoas - operação denominada sem fronteiras, o vereador saiu preso sob aplauso dos presentes na câmara, acusado de ser integrante desta quadrilha.

 Como diz Heloísa Helena, "A omissão é a pior forma de cumplicidade".